Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional abre Tomada de Contas Especiais para apurar dano ao erário público na obra da adutora da Capivara.

O caso que ganhou notoriedade nacional e se tornou manchete nos principais veículos de comunicação do país, envolvendo o ex-prefeito João Bosco Nonato Fernandes, da empresa COENCO CONSTRUÇÕES EMPREENDIMENTOS E COMÉRCIO LTDA e Augusto Almeida Barbosa, fiscal de contrato, teve mais um desdobramento importante. O Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional deu início ao processo de Tomada de Contas Especiais (TCE) para apurar o dano ao erário público ocorrido durante a construção da adutora da Capivara.

O Relatório da Tomada de Contas Especiais, elaborado por uma comissão designada pelo ministério, apontou que um débito no montante de R$ 7.814.520,00 (sete milhões oitocentos e quatorze mil quinhentos e vinte reais) deve ser imputado, sendo atribuído à responsabilidade direta do ex-prefeito João Bosco Nonato Fernandes, da empresa COENCO CONSTRUÇÕES EMPREENDIMENTOS E COMÉRCIO LTDA e de Augusto Almeida Barbosa, fiscal de contrato.

O caso ganhou ampla repercussão quando o ex-prefeito João Bosco Nonato Fernandes foi flagrado com dinheiro na cueca e posteriormente preso pelas autoridades competentes. A adutora da Capivara era uma obra de grande relevância para a população local, sendo financiada com recursos federais e estaduais, o que torna ainda mais crucial a apuração dos supostos desvios de verbas.

O Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, em sua atribuição de zelar pela correta aplicação dos recursos públicos e combater possíveis irregularidades, encaminhará o Relatório da Tomada de Contas Especiais ao Tribunal de Contas da União (TCU) e à Controladoria Geral da União (CGU) para análise e deliberação sobre a imputação do débito.

É importante ressaltar que a apuração dos fatos é fundamental para garantir a responsabilização daqueles que contribuíram para o prejuízo ao erário público, bem como para assegurar que obras de infraestrutura essenciais para a população sejam realizadas de forma íntegra e transparente.

A sociedade aguarda atentamente o desenrolar desse processo, esperando que a justiça seja feita e que casos como esse sirvam de alerta para a importância de uma gestão responsável e ética dos recursos públicos.

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